26 de outubro de 2011

VIAGEM COM OS LIVROS





O que faz ser um bom escritor, poeta não é a quantidade de livros que publica. Se assim fosse teríamos maravilhosos escritores (não generalizando). Publicar livros está cada fez mais fácil, tem editoras “te pegando no colo” para lhe publicar, mas e aí, o que isso importa? São raros os poetas, que são leitores. Poetas-leitores, como diz o escritor, poeta e tradutor Claudio Willer, que esteve recentemente na bucólica cidade de Monteiro Lobato. Como se pode definir um poeta que não leia? Que não conheça a poesia do poeta russo Maiakovski, Murilo Mendes, Walt Whitman, Allen Gisnberg, Roberto Piva, Manuel Bandeira, Ana Cristina Cesar e muitos outros que neste espaço não caberia.
Ainda me surpreendo com tais pessoas, que escrevem e não se importam nem um pouco em pesquisar a linguagem. Não sou gramática e nem critica literária, nem quero ser. Sou uma poeta que tem na palavra seu alimento diário. Não tem tempo para ler? Quando se quer, se tem. Leve um livro na bolsa. Leia a caminho do trabalho, na hora do intervalo seja da escola ou do trabalho, no ponto de ônibus, na fila do banco, na fila do medico, antes de dormir, ao acordar. Enfim, fazemos o nosso tempo.
Tire 30 minutos do seu dia para a leitura, e tenho certeza que esse mágico universo fará parte do seu dia a dia.

2 comentários:

Teresa Bendini disse...

Um livro me deu água na boca
E eu o devorei...
Mas ele também me devorou, me tomou na boca da noite...
Um outro me fez viajar
Do outro lado de mim onde há pássaros em demasia
E me fez crescer...crescer
Até alcançar um mundo que eu não sabia.
Um mundo que dentro dele tem mil mundos
Um mundo que não cabe
No peito, no fundo...

Máh, adorei estar com você no Bola de Meia, Abraço, Teresa

Roberta Fonseca Winter. disse...

Bela postagem. A busca realmente é constante e como Walt Whitman disse, precisamos ser sempre curiosos, mas jamais preconceituosos. Beijo grande no coração.