18 de junho de 2012

Geração Beat, livro insdipensável







Comecei me interessar pela geração beat após ler o os livros do poeta Roberto Piva (falecido em 2010) que o encontrei por acaso três livros do mesmo em um sebo, como sempre acho preciosidades. E foi num momento de releituras do livro “Jardins da Provocação”, do poeta, ensaísta e tradutor Claudio Willer que descobri Allen Ginsberg, Jack Kerouac, Willian Burroughs, Gregory Corso, Neal Cassady, Lawrence Fellinghetti entre outros. O movimento Beat surgiu no final da década de 1950 por um grupo de poetas que revolucionaram e continuam revolucionando até os dias atuais o modo rebelde de romper com as barreiras convencionais. Ficaram conhecidos pela ousadia. O que chamou minha atenção depois de reler o livro “Geração Beat”, escrito por Claudio Willer, Ed. L&PM foi que o movimento beat não foi apenas uma apresentação de excelentes autores e suas obras, mais uma coisa muito, além disso, foram um grupo de amigos que trabalhavam juntos. E aí fiquei a pensar? Está aí o que falta hoje para nossos escritores, poetas. São individualistas, pensam apenas em si próprios. A leitura do livro “Geração Beat” instiga o leitor a adentar na leitura dos livros de Ginsberg, Keroauc e os demais. Os poetas beats implantaram um novo relacionamento entre arte e sociedade. Ultrapassaram os muros, invadiram as praças, traziam o público para perto da poesia. Na noite de dezembro de 2011 encontrei com os beats Ginsberg, Kerouac, Corso e Fellinghetti na sacada do meu quintal, adentramos a madrugada ouvindo o jazz de Charlie Parker e as recitações de Ginsberg e Fellinghetti a plenos pulmões. (sonho na curva da realidade). O nome beat traz dupla referência: de um lado remete às batidas livres do jazz e, de outro, à espiritualidade oriental, em seu júbilo interior. Há quem não conhece o que foi o movimento beat e seus adeptos (se assim posso chamar) recomendo aos leitores que procurem o livro, fácil de ser encontrado nas principais livrarias. Apreciem!


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