O filme "Na Estrada", de Walter Salles chegou ao cinema joseense, fui conferir no domingo (12/08/12) no Shopping Colinas, em São José dos Campos. Confesso que a primeira impressão que tive não gostei, esperava mais. As primeiras cenas me deram sono, Walter Salles demonstra a sensibilidade de cada beat, seus devaneios, suas ausências. Gostei da interpretação de Dean, mais a que melhorar, ficou abaixo do personagem. aquela coisa meia louca, sarcástica. Cada um interpreta da sua maneira, tiraria cenas e colocaria outras. Não sou conhecedora da beat, sou uma poeta leitora curiosa com vontade de ler e aprender, apenas. Quando li 'On The Road' pela primeira vez as buscas de Kerouac na estrada sempre me pareceram transcendentais e o filme não me passou essa impressão. Senti essa ausência. Vou rever o filme em breve, merece ser visto umas duas ou três vezes para pegar a conexão de Salles. Reler o livro, não se se deveria fazer tal comparação entre livro e filme, sou crítica nesse ponto. Quem não viu, assistam e leiam o livro. Gostei do filme, para mim só faltou aquela espiritualidade em que Kerouac nos passa a ler "On The Road".
13 de agosto de 2012
Breve Comentário do filme "Na Estrada"
O filme "Na Estrada", de Walter Salles chegou ao cinema joseense, fui conferir no domingo (12/08/12) no Shopping Colinas, em São José dos Campos. Confesso que a primeira impressão que tive não gostei, esperava mais. As primeiras cenas me deram sono, Walter Salles demonstra a sensibilidade de cada beat, seus devaneios, suas ausências. Gostei da interpretação de Dean, mais a que melhorar, ficou abaixo do personagem. aquela coisa meia louca, sarcástica. Cada um interpreta da sua maneira, tiraria cenas e colocaria outras. Não sou conhecedora da beat, sou uma poeta leitora curiosa com vontade de ler e aprender, apenas. Quando li 'On The Road' pela primeira vez as buscas de Kerouac na estrada sempre me pareceram transcendentais e o filme não me passou essa impressão. Senti essa ausência. Vou rever o filme em breve, merece ser visto umas duas ou três vezes para pegar a conexão de Salles. Reler o livro, não se se deveria fazer tal comparação entre livro e filme, sou crítica nesse ponto. Quem não viu, assistam e leiam o livro. Gostei do filme, para mim só faltou aquela espiritualidade em que Kerouac nos passa a ler "On The Road".
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3 comentários:
Máira, eu não ví o filme ainda, tenho todo o livro na cabeça, na alma, lí e releio Ond the Road sempre: a vida daquelas pessoas: fiz da minha vida a vida delas, sigo esse padrão, minha casa é a casa do mundo, amo a vida esperimental, gosto do sabor da lama lama mesmo, meleca, gozo, subversão. Verei o filme em breve, ainda não tive recursos para vê-lo no cinema, mas saberei me localizar: filme-livro-filme, igual fiz ontem com Memórias Póstumas de Brás Cuba, amo o filme e o livro... beijos
seu nome é Máira?
lindo!
Quero assistir ON THE ROAD. Ainda não consegui o filme.
Beijos!
Lu
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