Pensava
que a censura tivesse acabado, puro engano. Faço da arte a minha sobrevivência diária.
A palavra ‘liberdade de expressão’ é uma utopia que paira na Constituição Brasileira,
nada mais, além disso. Pela quarta vez fui bloqueada pela rede social ‘facebook’
e o que mais me espanta é que todas as vezes que houve bloqueio foram por causa
de publicar gravuras, fotografias de pinturas mostrando o nu artístico como do
pinto belga Paul Delvaux (1897) e do fotográfico britânico David Hamilton, década
de 70. Há um moralismo por destrás das cortinas do poder. E prossigo em dizer
que tais pessoas se passam por ‘artistas’, entram naquela ‘ah, tenho a cabeça
aberta’. Não tem. Só faz tipo para ganhar status. Odeio hipocrisia. Confundem o
nu artístico com pornografia, são uns imbecis intelectuais. A censura, caro
leitor continua ativa. Vestem-se de santos com seus véus de caridade, chegam
como não quer nada e te atacam pelas costas. Cansei dessas denúncias, pensei que estivesse
em um país onde a liberdade de expressão reinasse me enganei. Aos moralistas de plantão estudem antes o nu
para saber diferenciar o que é arte de pornografia. Ou, por acaso, você nasceu
vestido quando veio ao mundo? Não me
venham com mensagens ‘terroristas’ pois não me assustam. Continuarei a fazer
valer a liberdade de expressão. A rede social facebook anda na contramão dos
fatos, se diz uma ‘rede livre para expressar, te perguntando: ‘No que você está
pensando’? E o usuário publica alguma imagem ou texto que fere as violações de
direitos do Facebook e simplesmente, te excluem. Recentemente o Facebook e União
Americana de Liberdades Civis se uniram contra a decisão de um juiz americano que
determinou que clicar no botão "Curtir" da rede social não
pode ser considerado liberdade de expressão, e por isso não está protegido pela
Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A decisão do juiz se deu
sobre a demissão de seis funcionários do escritório do xerife da Virgínia, por
terem "curtido" a página do seu rival para o posto. Os
trabalhadores entraram na Justiça para recorrer da demissão, alegando que
pressionar o ícone "Curtir" é uma forma de liberdade de
expressão, amparada pela Constituição americana. (fonte: jornal El País). Vários
fatos ocorrem, esse é apenas um deles. Não há fundamento para tal punição.
Um comentário:
Querida Máh.O medo é intrínseco a ignorância e como diz o Blake,'A benção relaxa".Maldição é elogio,só faz crescer a vontade de transfigurar,de desmascarar o que tingem como cores da realidade.Paul Delvaux,é sublime,surrealisticamente falando e nem todos conseguem atingir tal estado de devaneio artístico.
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