Sexta feira, 9 de
novembro depois de um dia agitado em trê s semanas que estou morando em São Paulo,
e entrega de documentos na empresa Contax, onde trabalho. Chego em casa, tomo um
segundo banho como de costume, preparo uma refeição fast food. Alimento meu
cérebro com leituras , no momento estou finalizando a releitura de “Kerouac,
Biografia”, de Yves Buin. Leiam! Sempre posto um verso de algum poeta antes de
dormir foi então que Charles Baudelaire e suas “Flores do Mal” veio a mim, um
livro que vive na cabeceira da minha cama. Sempre releio. Era por volta de 00h30
quando abro o livro e um fragmento de um verso me chama a atenção ‘e na volúpia
pura o coração naufraga’, puta que pariu, pensei Baudelaire sabia das coisas,
do caralho! Postei no mural do facebook, passa alguns segundos e entra uma
amiga parceira aqui de vários poemas conjuntos, denominados de ‘promiscuidade
literária’ e me fala que naquele exato momento estava lendo Baudelaire. Sintonia,
coincidência, não! As ondas sonoras da poesia e dos seus leitores é coisa de
doido, não daria aqui para relatar os acasos que já me ocorreram, esse é apenas
um de muitos. E minha noite com Baudelaire foi muito melhor, adormeci com meu
coração em paz, esperando nosso próximo encontro.
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