8 de julho de 2012

Literatura Contemporânea no Facebook ( I)



Há tempos que estou para escrever sobre as parcerias poéticas surgidas na rede social Facebook.  O convite foi feito pelo poeta Paulo Roberto Sposati Ortiz, a quem conheci no evento da ‘Quinta Poética’ na Casa das Rosas em setembro de 2011, em São Paulo. Um evento nota dez, coordenado pelo poeta José Geraldo Neres junto com a Escrituras Editora. O convite para escrever em parceria foi feito dia 11 de janeiro de 2012 (data do meu aniversário), fiquei apreensiva, pois nunca tinha escrito com ninguém e achei estranho, mas levei adiante e aceitei, afinal estava curiosa para ver como seria. Adicionei o Paulo no facebook, e a parceria poética nasceu. O primeiro poema surgiu em 05 de fevereiro de 2012, ‘Recordações sem Nome’ publicado nesse blog, ainda meio tímido. Logo depois do primeiro poema, escrevemos mais e prossegui com outros parceiros a quem o face foi dando a oportunidade de conhecer. Algo novo que a poesia nos traz, a arte e a palavra se renova. A literatura contemporânea não está morta, ao contrário está mais viva e ativa do que nunca. Parcerias na rede social do facebook provam o que digo. Poetas não são aqueles que publicam livros e sim os que vivem o que escrevem. Publicar livros, caros leitores é fácil. As parcerias prosseguem e estão a todo vapor.
E digo, escrevemos para nós mesmos como um jogo de xadrez, onde temos peças certas e erradas. Nestas parcerias que encontrei amigos para toda a vida, como Rose Santos,  Jonas Santos, Jamile Nascimento , Laís Thalles, Giovana Falarara, Élvio Fernandes,Thiago Soares  Barbosa,Paulo Sposati Ortiz  e Bea Malagueta. 
E ainda dizem que a poesia está extinta? Tirem suas próprias conclusões e depois me digam. Escrever para mim é transgressão, se você não ‘transa’ com o que escreve, com o que lê, você escreve mais é como um vaso de flor, bonito apenas, mais sem força. Mais um livro no meio da estante. Termino com um poema do grande xamã e poeta Roberto Piva (falecido em 2010) que diz “A poesia mexe com realidades não humanas”.  Precisa dizer mais?





Um comentário:

Carlos Rodolfo Stopa disse...

Gosto de lembrar Atahualpa Yupanqui - a poesia é missão de todos, uns escrevem, e outros não.